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Liderança e cultura organizacional

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Os líderes do século 21 precisam entender o impacto de suas atitudes na construção de uma cultura conectada ao espírito do nosso tempo.

A liderança no século 21 está cada vez menos fundamentada em poderes formais derivados da posição que o líder ocupa na cadeia de comando e controle.

A liderança exercida a partir da capacidade de articular uma visão de futuro por meio de relacionamentos significativos tende a ser cada vez mais valiosa. Em um contexto como esse, a execução está acima dos cargos; ser reconhecido como referência pelo time vale mais que autoridade; e, liderança circunstancial se sobrepõe à hierarquia.

A cultura organizacional, entendida como a ordem social invisível que molda comportamentos e atitudes de um grupo, é uma variável de importância crescente para as organizações que operam em uma lógica pós-digital.

Os líderes, mais do que nunca, precisam construir culturas que façam sentido no mundo de hoje, além de atuar como embaixadores dessas culturas em múltiplos níveis.

De acordo com um artigo publicado no início de 2018 pela Harvard Business Review, líderes que entendem profundamente os padrões complexos de comportamento em uma organização têm mais possibilidade de:

  • Avaliar a cultura da organização e seus efeitos intencionais e não intencionais.
  • Avaliar a consistência da visão dos funcionários sobre a cultura.
  • Identificar subculturas que expliquem desempenhos melhores e piores entre diferentes equipes.
  • Localizar diferenças culturais herdadas de fusões e aquisições.
  • Orientar os novos executivos sobre a cultura em que eles estão ingressando e ajudá-los a encontrar a melhor forma de liderar.
  • Perceber o grau de alinhamento entre estilos pessoais de liderança e a cultura organizacional para entender o impacto que cada líder pode ter.
  • Criar uma cultura aspiracional, traduzir e comunicar as mudanças necessárias para chegar lá.

Obviamente estas não são as únicas vantagens de um líder que chama para si o papel de articulador da cultura organizacional. O melhor é sempre considerar peculiaridades de cada organização e estar aberto às constantes transformações. Contudo, entender que a cultura é uma alavanca para os objetivos estratégicos ajuda a explicar o desempenho das empresas normalmente citadas como referências em inovação.

Dentre outros motivos, uma cultura alinhada ao espírito do nosso tempo libera energia criativa (que seria gasta com processos gerenciais inúteis e controles excessivos) para a construção da visão de futuro compartilhada.

Se você é ou deseja ser líder deveria entender que a cultura é o código-fonte das estratégias empresariais.

Ou, como disse Peter Drucker: “Cultura come estratégia no café da manhã”.

Fonte: Portal Administradores

Fonte da Imagem: Designed by Javi_indy

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